Atividades na Escola Celso Muller

A escola estadual Celso Muller do Amaral recebe o apoio dos bolsistas do PIBID/ Letras. Os primeiros bolsistas foram Leticia e Jaqueline.Em seguida, receberam a Patricia e Viviane. E depois as bolsistas Érica e Janaina. O grupo participa do subprojeto Leitura, escrita e reescrita de gêneros. Que é coordenado por Alexandra Pinheiro e a supervisonado pela professora de Lingua portuguesa  Anisia. As atividades são realizadas no periodo matutino, as quintas feiras.As séries atendidas são 6ª, 7ª, 8ª  do Ensino Fundamental e os 2ª  do Ensino Médio .Temos dois projetos na escola: o projeto extraclasse e o projeto sociocultural.

Pibidianas do Celso Muller

Galeria de fotos: Ativ. Celso Muller

Primeiro Contato com a Escola

Em estado de observação (PIBID- Letras)

 

    Meu nome é Viviane Ossuna acadêmica de Letras-Literatura, entrei no Pibid com o intuito de ampliar meus conhecimentos, adquirir experiência e preparar-me para minha futura profissão. Acredito que, no fim do curso com a ajuda desse projeto estarei mais bem preparada para encarar as angustias e as alegrias da profissão e do mercado de trabalho.

    Entrei no Projeto no dia 17 de Setembro, no primeiro momento não acompanhei e observei a escola e as aulas, pois, estava esperando abrir outro edital, para entrar mais pibidianos, enquanto não abriu, não fui para a escola, somente nas reuniões com o coordenador do projeto, o professor Gregório Dantas. Antes de acompanhar a escola, tivemos três reuniões em que, foram passadas as informações necessárias a respeito do projeto “Leitura, escrita e reescrita de gêneros de textos: ações de letramento entre alunos da Educação Básica” foram relatado que esse atuava em três escolas: Menodora Fialho, Celso Muller e Clarice Bastos Rosa. Também, foi relatado que iríamos nos reunir  todas as quintas feiras, para discutirmos sobre o andamento dos pibidianos na escola, os diários de classe, relatórios mensais, artigos (que temos de produzir), o Blog e textos teóricos que envolvem o tema do projeto. Além disso, teremos uma vez no mês reunião com as supervisoras das escolas.

    Na reunião, do dia 18 de Outubro, fomos separados, em grupos e designados, para a escola que iríamos trabalhar, foi decidido que, eu iria para a Escola Professor Celso Muller do Amaral, com a supervisora Anisia e as novas pibidianas, Patrícia e Lilia e as pibidianas Jaqueline e Letícia que já estavam atuando na escola.

    No dia 23 de Outubro, começamos a frequentar a escola, observando a infraestrutura, o convivio dos alunos, dos professores e demais funcionários. Faz três semanas que estamos observando a vida escolar. Na primeira semana, fomos no 2ºA, 3ºA e 8ºB. A turma do 2ºA, estava estudando os advérbios, locuções adverbiais e os graus de advérbios. O comportamento deles durante a explicação do conteúdo é difícil, a maioria dos alunos, ficam dispersos, alguns conversam, outros abaixam a cabeça na carteira, poucos prestam atenção na explicação, pois eles são muitos agitados.

    A turma do 3ºA estava estudando regência, mas devido à proximidade do ENEM, a professora Anisia, explicou as regras de pontuação (grau de acerto) da redação, que estava descrito na cartilha do ENEM, a metade da sala prestava atenção e o restante ficava disperso devido a agitação que possuem. Por fim, a turma do 8ºB, os alunos estavam fazendo interpretação de texto, a professora, disse para eles usarem os quatro sentidos (audição, tato, olfato e visão), para fazer tal interpretação, pois, deveriam utilizar quatro tipos textuais: a descrição, a narração, dissertação e instrucionalização, para produzir um texto com uma imagem de um rio poluído. Essa classe é a mais agitada que as demais, os alunos conversam  em vez de produzir o texto, mas isso acontece por que os adolescentes são extremamente agitados e não conseguem ficar quietos sem se comunicarem. Na parte da estrutura, o que me chamou atenção é que o piso dessa sala é precário, está arregaçado, bem no meio da sala de aula.

    Num segundo momento, observamos a estrutura da escola. No ambiente exterior, contém uma quadra poliesportiva coberta e uma quadra de areia, uma sala de artes com objetos de pintura como: tambores, mesas grandes e cadeiras. Também temos o estacionamento, na frente da escola. Os alunos colocam as bicicletas em uma estrutura feita para encaixar ela, mas não é o suficiente, então deixam encostadas na grade, a maioria deles vem com esse transporte e outros a pé.

No interior da escola, no térreo encontramos uma sala de aula, onde estuda um aluno cadeirante (tem como apoio pedagógico, uma professora), temos um palco de concreto, sala de recursos multifuncional (atendimento ao aluno com deficiência em contra-turno, dentro dessa tem três computadores, uma mesa redonda com cadeiras), ao lado, temos a sala de Tecnologia (STE) (com 36 computadores), biblioteca (com estantes de madeiras altas, que vão perto do teto, que ocupam as quatro paredes;também temos dentro dela, seis mesas grandes com cadeiras). Não tem uma bibliotecária, quem atende os alunos é uma funcionaria de outro setor. No acervo da Biblioteca encontramos alguns livros literários e escritores, que são: Jose de Alencar (Senhora), Maquiavel, Eça de Queiroz (O primo Basílio), Mario Quintana, William Shakespeare (Hamlet), Luis de Camões (os lusíadas), Erico Veríssimo, Monteiro lobato e etc. Tem muitas obras, mas devido a falta de funcionário para organiza lá fica difícil encontrar alguns livros. Achei interessante, a Anisia disse que a escola está pedindo, varias unidades de uma mesma obra, isso facilita para o professor, pois esse pode elaborar uma aula com leitura da obra inteira para toda a classe.

    Depois da biblioteca temos a secretaria, coordenação geral, coordenação de atendimento individual, dois banheiros para os professores; um masculino e outro feminino. Do outro lado, temos a sala dos professores (existe um armário pequeno para cada um deles; um armário médio onde fica os diários; tem dois computadores e uma impressora e o ar condicionado),em seguida, temos a direção.

    No térreo, temos um refeitório, uma sala de reforço, dentista, cantina, dois espaços com banheiros para os alunos(  tem em torno de cinco banheiros contendo um adaptado para pessoa com deficiência), um feminino e outro masculino, no banheiro feminino as portas são rabiscadas e o piso é sem brilho.

    No primeiro andar, temos a escada, uma câmara no começo dela. Nesse andar temos doze salas, sendo que onze são de aula e uma é de multimídia. A escola foi construída de tijolo (a vista) tanto por dentro como por fora, “-Me deu uma sensação estranha o formato da escola,pois não tinha visto ainda esse tipo de estrutura,as janelas e portas tem grades ,deu uma sensação de prisão,mas os alunos que estudam nela já acostumaram-se”.

    Já na  segunda semana, não fomos à sala de aula, permanecemos dentro da biblioteca, todas as pibidianas corrigiram as redações dos alunos do 2º e 3º anos do Ensino Médio, que duas pibidianas que está há mais tempo aplicaram. O gênero foi “carta ao leitor”, elas corrigiram a coesão e a coerência, enquanto as novas pibidianas corrigiam a ortografia. Foi uma experiência difícil, porém gratificante.

    Na terceira semana, fomos à biblioteca estudar para o artigo e também frequentamos as salas do 2º A e 2º B. Observamos que mesmo estando no mesmo ano são completamente diferente,pois a primeira turma é agitada; conversam durante a explicação, todavia é participativa. A segunda é silenciosa, entretanto não são participativos. Quando a professora regente discute a respeito da vitoria de Obama, a primeira turma dão suas opiniões, enquanto que a outra turma faz mínimos comentários.

    Penso que durante a observação, agregamos bastante conhecimento, do comportamento dos alunos e de como trabalhar com eles e isso de algum modo, nos proporcionara experiência e sei que cada dia que passa fica difícil trabalhar com adolescentes, pois falta respeito ao próximo, ao profissional, mas isso é detalhe.

    Dentro do PIBID, creio que irei conseguir desviar desses obstáculos difíceis da profissão e conseguir crescer profissionalmente. Como acadêmica, os estágios da faculdade não conseguiria proporcionar tal experiência, pois é um tempo extremamente curto, e o PIBID oferece a experiência, ou seja, teoria e prática simultaneamente.

 

As atividades Realizadas na Escola

 

Repeercurção da aula na mídia local

    

Projeto escolar pede punição para infrator de bullying

Estudantes escreveram cartas e escola encaminhou ofício à Câmara Municipal para os vereadores analisarem as sugestões dos alunos

 
Flávio Verão
 
Estudantes da escola Celso Müller escreveram cartas; nove delas foram selecionadas e encaminhadas aos vereadores pedindo punição para quem praticar bullying

Aplicar medida punitiva para quem cometer bullying. Essa é uma proposta de um projeto da escola estadual Celso Müller, que encaminhou à Câmara Municipal de Dourados nove cartas de estudantes com sugestões de infrações para aqueles que bulinarem alguma pessoa.

Durante dois meses, estudantes dos 2º e 3º anos médio escreveram cerca de 70 cartas. Elas foram reescritas até selecionar nove para serem endereçadas aos vereadores. A ideia é sensibilizar os parlamentares para que eles possam criar um projeto de lei. “O bullying é um tema bastante conhecido, porém durante as aulas de língua portuguesa os alunos questionaram que deveria haver algum tipo de lei para aplicar medidas educativas aos infratores”, explica a professora Anisia Pedroso.

Há anos a escola Celso Müller desenvolve projeto de prevenção ao bullying, medida que tem dado certo e reduzido o preconceito contra as diferenças. Como os bullies usam principalmente uma combinação de intimidação e humilhação para atormentar as pessoas, os estudantes sentiram a necessidade de expandir o projeto, para alcançar toda a sociedade.

A sugestão dos alunos varia bastante. “Todas as escolas de Dourados deveriam ter um projeto para combater o bullying de forma frequente, com desenvolvimentos de ações continuas”, opina Andrei Rodrigues de Lima, do 3º ano.

De acordo com a professora Anisia Pedroso, algumas sugestões são mais enérgicas. “Na carta alguns deles sugeriram punições de acordo com a idade de quem praticou o bullying, com serviço comunitário, pagamento de taxa, sempre com o oferecimento de serviço psicológico para o autor e para a pessoa que sofreu a agressão”, diz a professora.

As cartas foram encaminhadas à Câmara Municipal por meio de ofício. Os estudantes estão na expectativa de que algo possa ser feito para que cada vez mais o bullying perca força e somente por meio de medidas mais rígidas, como uma lei municipal, é que eles acreditam na efetivação de uma força-tarefa de combate as agressões.

A confecção das cartas fazem parte do projeto “Leitura, escrita e reescrita de gêneros textuais, do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), desenvolvido por acadêmicos de Letras da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), sob coordenação do professor Gregorio Dantas.

 

Acadêmicos da UFGD auxiliam alunos da escola Celso Muller na produção de cartas sobre bullying

 

Bolsistas do Programa de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) auxiliam alunos da Escola Estadual Celso Muller na elaboração de cartas sobre bullyling, para serem encaminhadas à Câmara Municipal de Dourados.

O projeto “Leitura, escrita e reescrita de gêneros textuais” é coordenado pelo professor Gregorio Dantas, e desenvolvido por acadêmicos do curso de Letras da Universidade. O objetivo é avaliar a evolução dos alunos partindo da análise da reescrita de um texto, primeiramente escrito por eles.

Durante dois meses, estudantes dos 2º e 3º anos médio escreveram cerca de 70 cartas. Elas foram reescritas até selecionar nove para serem endereçadas aos vereadores. Os estudantes têm o intuito de sensibilizar os parlamentares para que eles possam criar um projeto de lei municipal para punir quem praticar bullying.

 
 
 

 A equipe do jornal e televisão na Escola

 

Fotos

 Projeto Sociocultural

Tema: Discutir o define a formação sociocultural de uma pessoa, Principalmente os Jovens.

Duração: 1 aula de 50min

Turmas: 2ª A e 2ª B

 O objetivo da aula foi identificar a formação sociocultural dos alunos. Por que não conhecemos os discentes dos 2ª séries do Ensino Médio. Desconhecemos seus valores e preconceitos socioculturais. Realizamos esta para discutir suas características socioculturais e do outro. A metodologia da aula ocorreu da seguinte forma:

1.    Iniciamos com a nossa apresentação pessoal (Nome, Instituição, projeto em que estamos inseridas - PIBID e o projeto sociocultural);

2.    Mostramos  um vídeo clipe da música “ Pra Onde vai?” de Gabriel  O Pensador e entregamos a letra dela impressa a eles;

3.    Discussão acerca da letra da música como: violência, o jovem e sua perspectiva para o futuro, preconceito e discriminação, etc;

4.    Quando os alunos falaram em preconceito e discriminação;

5.    Diferenciamos o termo preconceito de discriminação por meio do livro “Ofício de Professor (2002)”;

6.    Em seguida, lemos o conto “O Índio – Edson Rodrigues Passos” que aborda uma situação preconceituosa e discriminatória;

7.    Solicitamos aos alunos após a leitura que selecionassem e lessem para a turma trechos que  lhes chamaram a atenção e que demonstrassem uma situação de preconceito e discriminação;

8.    Os discentes retrataram situações pessoais e presenciadas que mostrava tanto o preconceito quanto a discriminação. A avaliação foi observar se os discentes sabem sobre os conhecimentos  abordados nas aulas.

Observação: As turmas que participaram do projeto sociocultural foram o 2º A e o 2º B. As duas turmas são ótimas, mas notamos diferença entre ambas. A primeira é agitada, porém muito participativa. Já a segunda é  mais quieta e menos se comparada com a primeira. Percebemos que em cada sala o andamento da aula foi de uma forma.

PROJETO EXTRACLASSE

Galeria de fotos: Ativ. Celso Muller

Trabalhando com Gêneros Textuais

8º A - Matutino

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